sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ribeirão Preto não quer gente séria!

Da Série "O QUE PENSO SOBRE":

Ribeirão Preto não quer gente séria!

Definivamente minha cidade não quer que sejamos sérios e tenhamos uma postura correta.

Vejam o que me aconteceu:

Devido a encanamentos antigos ou mal feitos, enfrentei recentemente um vazamento de água na rede interna de minha residencia, num bairro de Ribeirão. Depois de idas e vindas, consegui um encanador que, com bastante afinco reparou os vazamentos e trocou uma valvula de descarga. Neste período minhas contas de água mais que duplicaram de valor, mas, como sempre fui cumpridor de meus deveres de cidadão, mantive os pagamentos em dia.

O senhor encanador me informou que levando uma declaração dêle juntamente às cópias das contas com os elevados valores ao departamento municipal que cuida da água em nossa cidade (DAERP, o seu nome), êles abririam um processo e me ressarciriam os valores pagos a maior, em relação à média do meu consumo de água e uso da rede de esgotos.

Fui recebido no tal Departamento, a funcionária verificou e analisou meus papéis e perguntou o que eu pretendia. Após ouvir minha intenção, abriu um sorriso e me disse:

- Como o senhor quitou estas quatro contas de água em dia eu não posso fazer nada.
- Como assim? disse-lhe eu.
- É que só posso abrir o "processo" para aquêles que não pagam as contas com valores abusivos como o seu.

Não entendi, quer dizer que se formos corretos, não temos direito?
Mas, é assim que funciona: Se eu tivesse, ainda que não necessitasse, atrazado ou não efetuado os pagamentos, seria de pronto favorecido, ela abriria o tal "processo", mas, como fui cumpridor dos meus deveres, não tive direito de pleitear ressarcimento dos valores absurdos lançados nas minhas contas.

Aliás, fosse eu um dos que alegam não ter condição de pagamento, teria direito a "tarifa social" ou coisa que valha.
Como fui correto e honesto, azar o meu...
Na minha cidade, muito mais que em qualquer outro lugar, ser honesto, é ser idiota!

Eli dos Reis

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Minha Atividade de Tutor no EAD

Da Série "O QUE PENSO SOBRE":



Minha Atividade de Tutor no Ensino A Distância.
                                                                                                       

Desempenhando minhas atividades de tutoria na Universidade em que trabalho, já tive a oportunidade de comentar nos Fóruns do Moodle que o tutor deve desempenhar suas funções como um “professor” dentro da sala da aula.

Ainda que não tenha nenhuma responsabilidade pelo conteúdo programático e/ou acadêmico do curso, tenho que cuidar da motivação dos alunos, do andamento adequado das aulas, visto que sou a “única presença física” da Universidade atuando junto aos alunos no Pólo durante as tele-aulas e aulas-atividades.

Devo cuidar da disciplina, orientação dos alunos, estar informado antecipadamente dos planejamentos semanais, das atividades propostas, da orientação nas buscas de textos e leituras sugeridas, enfim, ser o “professor” local nas atividades em salas de aulas, além é claro das rotinas específicas de listas de presenças, provas, operação dos equipamentos de informática, satélites de recepção de tele-aulas, distribuição de guias de estudos, apostilas e materiais, ocupar-me com a participação nos Chat’s e Fóruns durante as tele-aulas e aulas atividades nos laboratórios de informática, entre outras responsabilidades.

Eu considero que minha atividade, respeitada a da autoria do curso, seja tão importante quanto a do professor temático que elaborou o conteúdo acadêmico do curso, pois, sou eu quem “sustenta” o interesse e o relacionamento do aluno com sua graduação e, por extensão, com a Universidade.
Se o mesmo não estiver motivado e não ser estimulado a manter seu entusiasmo pelo curso, ele poderá facilmente desistir de seguir em frente. Vejam que ainda assim a evasão, ainda que pequena, tem preocupado as instituições de ensino a distância.

Como já disse, considero a atividade do tutor na sala de aula muito importante. Mas vejo que não sou só eu. Leiam o que dizem, no artigo acessado em 25/03/2009, os Professores Diva Maria Flemming, Doutora, Elisa Flemming Luz, Msc. e Renato André Luz, Mestrando, no endereço  http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?:

“Além das questões de domínio da tecnologia, não se pode descuidar do aspecto principal do trabalho da tutoria que é o atendimento ao aluno. Para isso, o tutor deve possuir um bom nível de tratamento, ser educado e cortês. Um bom tratamento pode determinar a conquista e manutenção de um cliente. Através de um atendimento adequado e educado, o aluno tende a se motivar e se interessar mais pelo curso, sendo então conquistado. No atual mundo competitivo em que a sociedade se encontra, conquistar clientes, garantindo a fidelidade de suas próximas aquisições é um ponto importantíssimo para o êxito das organizações; e o trabalho do tutor deve trazer esse diferencial para a instituição.”

Minha atividade exige ainda, para uma operação adequada, conhecimentos de hardware e software, domínio da plataforma Moodle, do AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem, do Elluminate, e, é claro, um perfeito entrosamento com as ferramentas da web, além da necessidade de conhecimentos acadêmicos que propicie dar suporte aos alunos do seu Pólo, ainda que não deva assumir nenhuma responsabilidade de conteúdo do curso que está sendo ministrado, pois, esta é de competência exclusiva do professor temático, responsável pela cadeira.

Veja, na Educação a Distância, o aluno tem seu primeiro contato com o tutor, sendo este quem tira suas dúvidas, quem o orienta, quem está sempre a seu lado. E eu pergunto: quem faz isso não é um Educador?

Na minha sala de aula de EAD, a Universidade é representada pela minha figura, visto ser eu a única presença física que materializa a sua formação na graduação que ele, aluno, escolheu. Sou eu quem o acolhe, o orienta, e o ensina a adquirir autonomia e disciplina que são os requisitos indispensáveis para sua formação.

Assim, esta minha postura em nada difere do educador universitário, que junto comigo, com coerência e competência, contribuímos com os alunos e aprendemos com eles.

Eli dos Reis

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ENCHENTES: NINGUÉM AGUENTA MAIS...

Comentários Sobre Nosso Cotidiano:



ENCHENTES: NINGUÉM AGUENTA MAIS...

Hoje resolvi dar uma alterada nos tons e tópicos dos assuntos que aqui tenho abordado e falar um pouquinho da nossa mais nova calamidade sócio-ambiental: as enchentes!
É um caso muito sério, é bem verdade, mas o que se vê nas televisões e rádios é apenas um sensacionalismo típico de procura de grande audiência.
Colocam tudo como uma grande tragédia, implacável, arquitetada especialmente contra os humildes. Os repórteres, todos com cara de Ilze Scamparini quando fala do Vaticano, parecendo totalmente sem forças e prestes a ter um desmaio por extrema fraqueza, saem sempre à procura de algum infeliz para entrevistá-lo encurralando-o com perguntas destinadas a fazê-lo chorar frente às câmaras.
Enquanto não houver lágrima não param as perguntas nem tiram a lente da face do pobre desabrigado.
A desgraça por si só já basta!
Querem coisa pior que perder tudo: familiares, entes queridos, bens imóveis e móveis? E ainda ter que agüentar um repórter ou uma repórter com aquelas perguntas idiotas e sem sentido naquela hora? Façam-me o favor!
Se quiserem mostrar, que mostrem o que ocorreu e pronto. Sem essa de lágrimas forçadas e induzidas.

Deveríamos exigir correção, sinceridade e transparência com estas ocupações desordenadas. Não se pode invadir, construir e morar em áreas de risco e está acabado!
Ora minha gente! Se todos sabem que em área de risco não se deve morar, por que se deixa?
Eu acho que a postura de todos, especialmente das autoridades e dos políticos deveria ser transparente e sincera: Não! Para o bem de todos, inclusive do interessado e de sua família.
Quando se fala em retirar pessoas destas regiões, é comum se verem políticos lá no meio do povo fazendo movimento e gritaria para se evitar a desocupação.
Por quê? Por causa dos votos! E não por causa do bem e da segurança da população.
Vez por outra ouvimos falar em “urbanização das favelas”. Por quê? Por causa dos votos! E não por causa da urbanização pura e simples.
Quando a ocupação é em área fronteiriça à nossa casa, ficamos contra não por causa do que poderá acontecer àquelas pessoas que irão morar na área de risco, mas sim devido à desvalorização do nosso imóvel, ou devido à “sujeira” e ao incômodo que estes vizinhos podem nos trazer.

No sul do País existem muitas residências, bairros grandes até, que ficam em elevações e encostas de morros, mas que são cuidados e muito bem amparados pelas políticas públicas das prefeituras locais. Podem-se ter casos quase idênticos aos que estamos vendo agora, mas sem esse número excessivo de mortes.
Quando as autoridades adotam políticas corretas, e atitudes sinceras, o resultado é compensador.
Precisamos todos, sermos sinceros: envolver-nos na defesa da melhoria de vida dos menos afortunados. Trabalhar pela melhoria de condições de trabalho, moradia e condições de amparo à saúde.
Sem essa de dar um cartãozinho plástico a uma pessoa que fica o mês todo sem fazer nada (e nada mesmo: sem trabalhar, sem ser útil, e sendo um peso-morto ao Estado) e no final do mês chegar-se a um caixa eletrônico e retirar um valor que para ele é o sustento mensal.
Sem fazer nada! Lembram-se da história de se dar o peixe? Não é melhor ensinar e dar condição de se pescar?
Dar em troca de nada dá voto, ensinar, não. Então vamos dar, principalmente o que não é meu, é do Estado! Coisa de um presidente populista, fazedor constante de auto-elogio e que só soube recriminar seu antecessor durante oito anos!

Vamos esperar, e cobrar, que os governos não fiquem apenas com estas atitudes de sobrevoar os infelizes de helicópteros, vestidos de coletes salva-vidas, dizendo que as ocupações não deveriam existir, argumentando que irão liberar verbas de forma rápida para o bem dos atingidos, e parar nisso.
Nem assinar papéis dizendo serem verbas para projetos de contenção de encostas, projetos fantasiosos, e apoios a prefeituras, e, amanhã passado o trauma, esquecendo-se tudo. Ficando-se apenas nas assinaturas. Até a próxima chuva, a próxima avalanche
Nosso país é cheio de leis, o que se precisa é fazê-las efetivas.
Lei que não se cumpre, são palavras mortas.
Vamos pensar nisso!

Eli dos Reis

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O QUE PENSO SOBRE O TURNOVER.

Da Série "O QUE PENSO SOBRE":




O QUE PENSO SOBRE O TURNOVER

GRANDE ROTATIVIDADE É INTERESSANTE?


Ultimamente tenho pensado muito no problema que as empresas enfrentam atualmente, no que se refere à troca constante de funcionários, a quem o modismo atual convencionou chamar de "colaboradores".
Eu considero muito sério, entretanto, muitos empresários  ainda não se deram conta deste importante componente das políticas atuais de administração. É muito comum de um dia para outro, dispensarem-se funcionários, ou colaboradores, relativamente novos na empresa, que a seu modo vinham se esforçando na realização de resultados para mostrarem àqueles que os admitiram, terem feito a escolha certa.
Vejam apenas no meu parágrafo anterior, já é possível detectar-se outros dois problemas:

1. RELATIVAMENTE NOVOS NA EMPRESA - Este é o mais sério dos problemas que tenho abordado: "colaboradores" com bom currículo, recém chegados e em início de atividades na organização, são descartados pura e simplesmente por não estarem se adaptando de forma adequada aos interesses da empresa. Estas atitudes são tomadas às vezes até sem terem conversado com o descartado para saberem se estava encontrando problemas de adaptação ou se tinha sido devidamente informado das políticas da empresa, ou ainda, se não estava contente na sua nova atividade, ou função.

2. VINHAM SE ESFORÇANDO - O fato de um novato estar dedicando uma força extra para se adaptar a uma nova estrutura, por sua conta. já nos  indica que não houve uma política de acolhimento a este "colaborador", que é literalmente jogado em um novo ambiente sem uma prévia preparação. Em alguns casos até a simples e correta  apresentação aos novos colegas de trabalho inexiste, e o recém chegado fica se virando do seu jeito para tentar ser bem recebido.

Vejam a íntegra do artigo que li nesta semana:

“Turnover: Um bem ou um mal?

Empresa I:
- Alô, bom dia!
- Eu poderia falar com a Senhora Ana Cláudia (nome fictício)?
- Bom dia, Senhor! Mas, perdão... A senhora Ana Cláudia não trabalha mais aqui com a gente.
- Muito obrigado!

Empresa II:
- Alô, boa tarde!
- Eu poderia falar com o Senhor José Roberto (nome fictício)?
- Bom dia, Senhor! Mas, perdão... ?O senhor José Roberto saiu da nossa empresa desde ontem.
- Muito obrigado!

Nos últimos tempos e com muita freqüência em nosso dia-a-dia, podemos observar exemplos dos diálogos acima, em nossos contatos com várias empresas. Basta tentarmos falar, que estaremos sujeitos a obter respostas como essas rapidamente. Essa é uma realidade, talvez perigosa.
Diálogos assim resultam da ação de uma palavra originária do Inglês – “Turnover” – que em sua tradução para o Português quer dizer rotatividade, movimentação, giro, circulação. O “Turnover” ou Índice de Rotatividade é a média dos indicadores de entrada e saída das pessoas das empresas – pessoas que não mais se fixam em seus locais de trabalho – trocam de empresa como trocam de roupa.
Com o mercado amplamente competitivo, é crescente a busca por pessoas com maior grau de profissionalização, o que dificulta a busca pelo colaborador ideal. Aliás, ideal mesmo é o colaborador que traz ótimos resultados, de uma forma geral. As empresas trabalham com a idéia de que ninguém é insubstituível, por mais gastos que isso possa gerar – esse é um fato real e que precisa e deve ser mudado; ou muito bem repensado.

O dia-a-dia - Foi-se o tempo em que muitas pessoas batiam no peito com o orgulho de dizer que trabalhavam há mais de dez ou vinte anos em uma determinada empresa. A realidade do momento é outra completamente diferente. As regras atuais ditam que bons profissionais são aqueles que passam por várias empresas. Será?
Não se tem comprovação de até que ponto isso é bom ou ruim – se traz melhores resultados ou não. Atualmente, parece ser um ótimo negócio – pois, o que não falta são profissionais que vão embora e deixam a empresa à deriva, ao deus dará. Porém, o contrário também é verdade – empresas que demitem sem planejamento e sofrem as dolorosas conseqüências da gestão ineficaz, que provoca a perda de excelentes profissionais.
O pior de tudo é que são as próprias empresas que permitem tais atitudes, pois em seus processos de contratação valorizam exatamente as pessoas que permanecem poucos anos em cada emprego – entendendo que pessoas assim demonstram maior vontade de crescer, de evoluir, de se superar – e que não possuem vícios de outra empresa. É fato que: absolutamente tudo é muito subjetivo e de difícil comprovação. A regra de mercado imposta, não significa algo inovador em termos de gestão, pois acaba valorizando algo que pode ser a derrocada da empresa ou no mínimo “tiros no escuro”.
Na maioria das vezes o Ser Humano busca criar vínculos – com pessoas, grupos e tudo o que o cerca, na tentativa de tornar a vida melhor, menos complicada – e na esfera corporativa não é diferente, busca-se sempre contato com pessoas com quem já se relacionou, essa busca é inevitável.
É notório que clientes e fornecedores estranham muito quando a cada dois, três, quatro ou seis meses falam com uma pessoa, líder, gerente ou auxiliar diferentes. Mal se começa a construir um relacionamento, que pode facilitar os negócios gerando bons resultados – e já surge outra pessoa naquele cargo, com quem se necessitará criar um novo relacionamento – e principalmente obter confiança, que é tudo, nos negócios e na vida pessoal é assim.
A troca constante de pessoas significa a perda de conhecimento, de inteligência, de entendimento e de domínio dos processos internos e externos à organização, de relacionamento com clientes, negócios e mercado – perdas muitas vezes intangíveis. Todo esse drama de nome “Turnover” se não for muito bem planejado, além de ser oneroso para a organização, demonstra que algo não está indo bem e que precisa ser imediatamente melhorado ou mudado.
Além dos custos com admissões e demissões, há todo um transtorno gerado na empresa por troca de mão-de-obra sem o devido planejamento, o que pode abalar futuramente a produtividade e evidentemente declinar os resultados da empresa – “o pranto de todo e qualquer acionista em nosso capitalismo”. Na contramão de tudo isso está a realidade do mercado, que determina: “Cada dia mais é importante construir relacionamento fiel e duradouro com o cliente”.

As perguntas que devemos fazer são:

1) Será realmente benéfico esse entra-e-sai de colaboradores?
2) Quais serão verdadeiramente os resultados positivos e negativos do troca-troca de funcionários?
3) E o tão discutível “comprometimento” de ambas as partes (empresa e colaborador), onde estará?

Com a palavra os gestores de Recursos Humanos – a quem cabe entender o máximo de detalhes possíveis do Ser Humano, em um processo de contratação – e em benefício da empresa e de seus colaboradores.
Eu, particularmente, acho que devemos passar a palavra não apenas aos gestores de Recursos Humanos. Devemos chamar à discussão também os gerentes de departamentos, diretores, e até os empresários que atuam diretamente nas suas empresas. Não é um assunto que deva ficar circunscrito aos departamentos de RH, como se apenas eles fossem os responsáveis por este importante componente das políticas de gestão das empresas.
Afinal, na minha visão, uma empresa é como aquele navio da piada, em que uma pessoa no convés ao ser informada que o navio estava afundando e que deveria colaborar na tentativa de salvá-lo, responde simplesmente:
-Não quero nem saber. O navio não é meu!
Só que o infeliz, se esquecia que estava dentro do mesmo e estaria afundando junto.
Todos formam o componente do "todo" da empresa, portanto, todos devem repensar suas atividades, seus comportamentos e atitudes. Caso contrário em breve serão novatos em outras corporações.
Torcendo para não enfrentarem os problemas que viam acontecer na empresa de onde acabaram de sair.

Bom trabalho. Dediquem-se. Pensem seriamente nisso!

Eli dos Reis

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O QUE A RAIVA PODE ACARRETAR? VEJA A SEGUIR.

Da Série "O QUE PENSO SOBRE":


O QUE A RAIVA PODE ACARRETAR? VEJA A SEGUIR.



Quantas vezes, devido problemas decorrentes de relacionamentos, passamos a enfrentar situações de stress no trato com colegas de trabalho, que evoluem ao ponto de criarem embaraços que vão evoluindo até causar explosões de raiva e os consequentes constrangimentos.

Diversos são os autores que teem se debruçado neste assunto, buscando alternativas de eliminar ou amenizar problemas de relacionamentos nas empresas. Ricardo Piovan, que cito logo a seguir, tratou com propriedade esta ocorrência, até certo ponto comum em algumas corporações.

Evidentemente raiva todos podemos sentir, entretanto, o nosso modo de reagir na sua ocorrência, é que vai mostrar nossa diferença em relação aos que não convivem bem nestas situações de stress.

O comportamento neste momento irá diminuir, contornar ou resolver a situação, entretanto, um posicionamento de forma explosiva e descontrolada, naturalmente, irá aumentar e complicar ainda mais o problema e o desgaste daí advindo.

Uma boa dica é conversar tranqüila e pausadamente sobre o problema, e de forma educada e adulta resolver a situação. Esta postura trará à sua mão as rédeas e você poderá “capitalizar os lucros” desta operação vitoriosa.

Vamos, então, ver o artigo a que me referi acima:

“Raiva no Trabalho – Utilize com Inteligência Emocional

                                                                                                          Autor: Ricardo Piovan

Imagine o seguinte acontecimento: Um colega de trabalho não concorda como você está conduzindo determinada tarefa ou projeto e envia um e-mail para você discordando de forma agressiva com cópia para o departamento todo, incluindo o seu gerente e o diretor. Quem ainda não passou por esta situação?
Após a leitura deste e-mail provavelmente você fica com muita raiva, este sentimento que nos acompanha desde o tempo das cavernas, mas que ainda é muito acionado nos dias de hoje.
Lembre-se que a  raiva possui dois lados, o negativo e o positivo e você pode escolher qual deles utilizar.
O lado negativo da raiva é exatamente o embate com um forte desejo de vingança e provavelmente você irá clicar no botão “Responder a Todos” e iniciar uma discussão entre você e seu interlocutor. Acredite caro leitor, nesta ação não está a tal da inteligência emocional. Provavelmente serão trocadas réplicas e tréplicas deste e-mail e a energia de ambos será utilizada de forma errada sem foco na solução do problema. Infelizmente existe na nossa cultura a crença de que aquele que fala mais alto é o ganhador da discussão, mas a inteligência emocional demonstra que as coisas não são bem assim.
O lado positivo da raiva é saber canalizar esta energia para a solução do problema e não para a discussão insana do problema. Uma forma simples e assertiva para resolver este processo é simplesmente responder ao seu colega de trabalho, com cópia para todos, que discorda de algumas observações destacadas no e-mail e que irá procurá-lo pessoalmente ou por telefone para resolverem tal assunto e posteriormente informará  aos demais as tomadas de decisões.
Pronto, aí está a assertividade, energia no local correto, na solução e não no aumento do problema. Tenha certeza que os outros colegas e seus superiores perceberão que a postura que você tomou é assertiva e focada na resolução da adversidade.
Provavelmente você está pensando agora: “mas Ricardo, eu não agüento, o impulso da resposta agressiva é automático”. Concordo com você, mas a inteligência emocional está em você conter este momento,  talvez contanto até dez, ou mesmo até cem dependendo do caso. Já discutimos num artigo anterior sobre o seqüestro da amídala (veja no seguinte link http://portalfox.com.br/blog/?p=4) e com certeza neste momento de fúria a sua amídala está dando ordens emocionais a você, e quando você dá um tempo para reflexão o córtex pré-frontal entra em ação tornando-o mais racional e conseqüentemente assertivo.
Outra dica valiosa para este processo é você verbalizar com tranqüilidade a este parceiro de trabalho de que as coisas não precisariam chegar a este nível e que ele poderia tê-lo procurado com o problema para juntos encontrarem uma solução. Este feedback pode impedir que outros acontecimentos do mesmo formato se repitam no futuro.
A inteligência emocional não está em não sentir raiva, pois o normal é sentí-la, a inteligência emocional está em como canalizar a raiva, causando mais problemas ou como energia para a solução dos problemas.
Abraços
Ricardo Piovan
Palestrante e Coach Organizacional


Vejam, o Ricardo nos mostra que aqui também encontramos dois lados de um mesmo problema.

Eu, particularmente, recomendo a seguinte posição em face de problemas de relacionamento nas empresas: mude de lado na mesa!
Experimente adotar esta técnica. Para poder analisar com isenção o lado do seu “oponente”, levante da poltrona de sua escrivaninha, e sente-se na cadeira dele. Só aí você começará a assumir que o problema tem outro lado. Pense como se estivesse no lugar dele. Com certeza você irá entender que o outro lado também tem suas razões no problema.
Você estará então começando a resolver o stress do problema.

Eu particularmente tenho adotado esta postura vitoriosa em meus momentos de resolução de situações de stress, eu me levaria à raiva não fosse minha forma de agir diferenciada.
Claro que como todo mundo, humano que sou, chego a ficar à beira de situação perigosa, mas não chego a permitir o descontrole e seus problemas inevitáveis.

Afinal, como diz com propriedade Ricardo Piovan:
            - O lado positivo da raiva é saber canalizar esta energia para a solução do problema e não para a discussão insana do problema.

Faça como eu que, que como já disse, tenho adotado uma postura vitoriosa em momentos críticos e tenho conseguido seguir avante sem complicações maiores.

Boa resolução de problemas!

Um abraço,

Eli dos Reis

Os Funcionários que pedem a conta aos chefes!

Da Série "O QUE PENSO SOBRE": 


 Os Funcionários que pedem a conta aos chefes!

Eu sempre me considerei um homem de sorte e muito abençoado por Deus. Aliás, foram várias as ocasiões em que pude verificar a ação d’Ele em minha vida e na da minha família. Um homem de sorte especialmente em minha atividade diária de trabalho, que compreende consultoria comercial e de vendas, corretagem e, à noite, treinamentos e tutoria local num Pólo Presencial de EAD, Educação à Distância.
Quando fazia pesquisas para o tema que dá nome a este artigo, tive a oportunidade de deparar-me com o texto a seguir de autoria de Ricardo Piovan, que ele chamou de “Porque os funcionários se demitem?”, acessado em 28 de julho de 2010 às 22h14min, no site www.ricardopiovan.com.br. Eu pensava sobre o fato de existirem muitas demissões voluntárias em uma empresa onde desempenhava a consultoria de vendas, e considerava como causa primordial o que Piovan comentava em seu artigo. Parecia que enquanto eu pensava, ele escrevia o que “rolava” pela minha mente.

Vejamos, então, suas Palavras:

Desde que comecei a ministrar treinamentos de liderança nas empresas, venho observando que a maioria das pessoas demite-se de seus chefes e não da organização em que trabalham. Tal observação é validada pela pesquisa do Instituto Gallup que demonstra que 66% dos funcionários se demitem dos seus chefes e não da corporação que as contratou.

O fato é que muitos gestores desmotivam profundamente seus funcionários. Como disse Eugênio Mussak em um curso que participei: a motivação humana está ligada a dois fatores básicos - obter prazer e evitar sofrimento. Se um líder faz sua equipe sofrer com atitudes autoritárias e rudes, as pessoas se demitem para evitar o sofrimento – ou melhor, demitem o chefe TÓXICO de suas vidas.

Mas quais atitudes do líder levam a essa reação tão drástica dos colaboradores? Recorro agora ao Livro de Ouro da Liderança de John Maxell, onde são apontados quatro fatores que levam as pessoas a desistirem de seus chefes:
1. As pessoas desistem de quem as desvaloriza
Há chefes que parecem incapazes de elogiar os colaboradores por um trabalho bem feito, negando-lhes o prazer de serem reconhecidos. Pergunto a você LÍDER: Você sente prazer quando o seu chefe lhe reconhece por um trabalho bem feito? Não tenho dúvidas que sim. Portanto, acredite, o seu liderado também fica muito motivado com isto.
2. As pessoas desistem de quem não é confiável
Uma pesquisa realizada em empresas americanas indica que a confiança no ambiente trabalho está em declínio. O estudo destacou cinco comportamentos dos líderes que destroem a confiança dos liderados:
• Agir de modo incoerente com o que diz
• Obter vantagens pessoais
• Sonegar informações
• Mentir ou contar meias-verdades
• Ter mentalidade fechada

3. As pessoas desistem de quem é incompetente
Pode o colaborador ter respeito por um chefe incompetente, que se impõe pela força em vez do exemplo? Vejamos o que nos diz a “lei do respeito”, extraída do livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança: “As pessoas seguem naturalmente os líderes que demonstram serem mais fortes que elas”. Um colaborador que, por exemplo, tem capacidade de liderança grau 7 não seguirá um líder que tem grau 4. Aprimore sua competência da liderança.
4. As pessoas desistem de quem é inseguro
É muito fácil identificar um líder inseguro. Basta verificar se ele está preparando alguém para sucedê-lo. Pessoas querem líderes que as estimulem a alçar vôos; anseiam por mentores que as auxiliem a desenvolver seu potencial.
Diante do que foi exposto neste artigo, nós, líderes, temos muito a refletir. Será que estamos fazendo nossos liderados sofrerem com nossas atitudes? Estamos realmente lhes proporcionando condições de trabalho? Ou será que nossos comportamentos os estão fazendo ir embora e levar consigo o conhecimento adquirido na empresa e os frutos do investimento em suas competências?
Sugiro que você peça à sua equipe um feedback sobre os quatro fatores que fazem as pessoas desistir de seus chefes. Descubra se você proporciona prazer ou sofrimento a aqueles que passam 8, 10 ou até 14 horas em sua companhia.

Eu diria um pouco mais: será que não estamos desmotivando nossos colaboradores, com a postura que adotamos, nos preocupando excessivamente com fatos minúsculos e coisas sem sentido? Situação de perseguição imotivada a um funcionário somente por que ele se destaca nas conversas ou por que ele foi contundente em algum comentário contrário ao nosso, também é motivo de afastamento relacional, normalmente seguido de pedido de demissão.

O pior comentário que podemos ouvir, com relação a um chefe é:
- O senhor fulano é uma pessoa esforçada, pena que não consiga resolver as coisas!

Boa noite, bom descanso!

Eli dos Reis

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ser feliz...

Comentários Sobre Nosso Cotidiano:


SER FELIZ...

Uma das coisas que todos queremos é sermos felizes, mas nem todos sabemos realmente como sê-lo.Eu, particularmente, acho que uma das formas mais eficazes é termos Deus como centro de todas as coisas, as outras serão... bem, as outras coisas serão "outra coisa".
Simplesmente porque com Êle no centro, começamos a ver tudo sob outro enfoque, e aí realmente tudo passa a ter uma nova orientação, a nossa vida passa a ter mais valor, e a felicidade torna-se mais presente.
Duvida? Então tente e verás a diferença.
Alguns procuram fórmulas, ou "jeitinhos especiais", ou receitas de felicidades.
Outro dia recebi um e.mail que tinha uma destas fórmulas. Achei-a interessante.
Resolvi compartilhá-la, e assim aqui vai ela:

Seja Feliz, sempre...

  1. Afirme somente se tiver certeza; acredite somente se lhe derem
fatos; gaste somente se souber de onde tirar os fundos; coma somente se
tiver fome; durma somente se tiver sono e, em caso de dúvida, fique na
sua e siga seu próprio nariz.

  2. Abrace muito, beije mais ainda e ria, já que a vida é de graça.

  3. Peça - sempre haverá alguém quem lhe dará o que você está
precisando.

  4. Despeça-se do que já passou - quem vive de passado é museu.

  5. Pare de se preocupar. Suas desgraças nunca serão do tamanho que
você pensa. Nem seus êxitos.

  6. Perdoe-se por suas burrices e fracassos. Se você não se perdoar,
vai ser inútil pedir desculpas ou dizer "sinto muito" a quem quer que
seja.

  7. Ore para agradecer, nunca para pedir. Você já recebeu mais do que
suficiente para crescer e ser feliz.

  8. Não perca tempo em discussões inúteis. Ao invés de brigar, cante
uma canção do Roberto, tome um banho frio ou vá dar uma volta de
bicicleta no parque.

  9. Desista de fazer a cabeça dos outros - o que eles pensam de você
não é da sua conta.

  10. Cuide de si mesmo como se estivesse cuidando do seu melhor amigo.

  11. Expresse a sua individualidade. Transe a sua sexualidade. Apóie-se
em seus talentos e virtudes. Concentre-se em seus objetivos. Pare de
fumar, e faça ginástica 3x por semana, no mínimo. Mude algo em si mesmo
todos os dias. Abra-se com alguém.

  12. Faça alguma coisa que sempre desejou fazer, que pode fazer, mas
que tinha vergonha.

  13. Cometa erros novos.

  14. Simplifique sua vida.

  15. Deixe bagunçado.

  16. Pare de frescura.

  17. Acredite no amor; nada no mundo é mais digno de crédito. AME - não
é vexame nenhum.

  18. Nunca pense que o amor é uma "água morna" - onde há amor, há
respeito pelas diferenças; onde as diferenças são aceitas, existem
pontos de vista contrários; e onde existem pontos de vista contrários,
há conflitos e desentendimentos.

  19. Não se intrometa na vida dos outros, nem julgue as pessoas de
jeito nenhum. Deixe-as ser como são e curta o melhor de cada uma.

  20. Grandes amizades não se perdem em pequenas disputas. Se se
perderem, é porque não eram nem amizades, muito menos grandes.

  21. Leia o que está escrito, ouça o que é dito e, se não compreender,
pergunte. Não tenha vergonha de perguntar o que não sabe. É assim que se
aprende.

                  SEJA FELIZ ! ! !

Minha Primeira Postagem

Quero começar meu Blog postando na minha primeira postagem, a minha última mensagem pelo twitter, realizada em 06 de janeiro:
"Ribeirão Preto já sabe: Não adianta aprofundar rio no meio do seu curso. As enchentes continuam acontecendo. Venha vê-las na próxima chuva!."

É uma situação que a cidade está vivendo no momento de chuvas em volume acentuado, em razão das mudanças que nosso planeta está enfrentando atualmente por causa do nosso comportamento desajeitado enquanto cidadãos que não nos preocupamos com o futuro.
Não é um alerta, muito menos um alarme, é isto sim, uma proposta para meditação.

Acho que devemos, todos e não sómente alguém em especial, meditarmos no que estamos fazendo com a natureza e com o futuro coletivo. Nas atitudes rotineiras, no modo de vida e na nossa postura de uma maneira geral. Como simples cidadãos, como comerciantes, como empresários e como políticos.
Especialmente estes últimos que, na maioria da vêzes se preocupam muito mais com os retornos financeiros de suas decisões do que com os retornos eleitorais, expressos pelos votos.
Nos votos sómente se preocupam durante as campanhas eleitorais, depois esquecem até a próxima campanha.

Vamos pensar neste assunto? É mais sério do que pode parecer!
Até a próxima postagem.