Hoje vou publicar um
artigo que escrevi originalmente para O Blog do Werneck, e foi publicado na
seção Depoimentos e Opiniões, na sexta-feira, dia 25 de janeiro de 2019.
Nele trato da
conspiração ao governo de Jair Bolsonaro, que nem bem começou.
Vamos ao artigo:
As
Eleições Terminaram, a Luta contra o Brasil Começou!
O novo governo
nem bem começou e já enfrenta a maior conspiração da história recente.
Eu, como todo
brasileiro de bem, amo meu país, entretanto, nos últimos tempos a insatisfação
era muito grande, e, torcia muito para que as eleições de outubro, colocassem
um ponto final na maior corrupção e roubalheira que um país já teve.
Esse anseio foi
em parte realizado, pois, no primeiro turno os brasileiros votamos em peso no
único candidato que não era alinhado com o esquema corrupto vigente, e, mais,
prometia ser diferente a tudo que vivíamos até então, mas tivemos também com
expressiva votação o representante do partido que promoveu tudo aquilo que
esperávamos nos livrar mediante as eleições.
Seguiram-se as
campanhas eleitorais para o segundo turno, e o caos parecia acompanhar os
eleitores, querendo frustrar todas as esperanças da grande maioria dos que não
aceitavam mais o que acontecia no país. Começaram as campanhas eleitorais mais
medíocres já vistas, ataques, baixarias de todo naipe, e até tentativa de
assassinato o Brasil, atônito, presenciou.
Mas a
esperança continuava forte.
Os brasileiros
como nunca tinha se visto no país, foram às ruas, foram aos aeroportos, foram a
todos os lugares para mostrar quem eles queriam para seu presidente. Foram
momentos de apreensão, pois, foi a primeira vês que o mundo viu uma campanha
presidencial crescer a cada dia sem a participação ativa do candidato, que
naquele momento estava em tratamento em hospitais e depois em casa, cuidando de
sua recuperação. Os brasileiros, torciam, rezavam e oravam para que ele
passasse por essa prova e voltasse para as ruas, para o seu meio e receber o
calor da torcida e a esperança de vitória no segundo turno.
Chegou o dia
da votação em segundo turno. Novamente os brasileiros fomos em massa às urnas e
votamos no candidato que continuava com sua saúde em recuperação. Terminadas as
eleições, novamente as apurações nos mostraram ter saído vencedor o candidato
não alinhado ao sistema vigente. Foi a maior votação de um candidato em todos
os tempos no Brasil.
Neste momento
começou em todo o país a maior oposição que um presidente eleito já enfrentou,
em todos os tempos.
Quem perdeu,
sua equipe, seu partido e os seus seguidores e adeptos, não aceitaram a derrota
e continuou-se fazendo campanha, só que agora contra o vencedor e essa campanha
continua firme até hoje. Por incrível que pareça torcem, lutam e trabalham, não
contra o candidato, mas contra o Brasil e os brasileiros. Caiu a máscara, o
partido mostra a todos que para ele o que interessa é o poder, o partido e sua
ideologia, e não o eleitor, o trabalhador brasileiro.
Assim, ficou
claro que a oposição seria enorme e ferrenha, e ainda é.
Tudo que o
presidente faz, todas as suas atitudes e todos os seus pronunciamentos são
motivos de críticas, ou no mínimo, de posturas de desprestígio ou
deboche.
A própria composição
do Ministério do novo governo, como estabelecido previamente pelo presidente
Bolsonaro, e que teve como prioridade a qualificação dos integrantes, e que foi
realizada segundo critérios estabelecidos por ele próprio, recebeu críticas de
todo lado.
Dos
integrantes nem se fala o quanto foram atacados, da imprensa com prometida,
também. Alguns deles, que têm pontos polêmicos expostos, tiveram suas vidas
investigadas, seus posicionamentos e pronunciamentos, também. Chegou-se ao
cúmulo de trazerem aspectos da vida privada, das crenças e problemas da vida
íntima, a público, não como reportagens sérias, mas com aspectos de deboche e
de motivos de pretensa desqualificação para os cargos que ocuparão.
Seus filhos,
que ainda nem assumiram seus mandatos, passaram a ser acompanhados amiúde pela
mídia e seguidores do regime colocado fora pelos eleitores.
Um belo
exemplo dessa crítica foi o caso do presidente ter o filho como acompanhante no
dia da posse, no carro presidencial. Esqueceram-se todos que a filha de Dilma
fez companhia a ela no dia de sua posse.
No caso do
novo presidente, em decorrência da apuração da possibilidade de atentado, com
base em várias ameaças detectadas, o fato de ter-se optado pelo acompanhamento
do filho, para o caso de algum fato estranho à posse, foi muito criticado, sem
ao menos terem ciência dos motivos desta decisão. Mais, os vários elementos da
equipe de segurança presidencial que portavam maletas tipo executivo, com armas
para uso em casos extremos, também foram muito criticados. Muitos criticavam
debochando, alegando não ser a hora de se dirigirem ao seus gabinetes, em plena
cerimônia de posse.
Após as
cerimônias, novamente voltam a carga ao seu ministério e aos filhos, agora com
mais intensidade. Todos passam a ser objeto de investigação pelos leigos,
exceto Flávio, que apurou-se depois, era investigado por um órgão oficial do
Rio de Janeiro.
O caso mais
expressivo atualmente é justamente o de Flávio Bolsonaro que passou a ser
perseguido implacavelmente pelos contrários ao novo governo, especialmente a
parcela da mídia que, por interesses financeiros, era muito próxima ao velho
regime. São ferrenhos em seus artigos, reportagens e programas jornalísticos de
forma como nunca se viu em nossa história recente. Nem nos casos mais absurdos
de corrupção que se viu no país, eles se interessaram em fazer as denúncias que
estamos vendo agora. Puro revanchismo.
No caso, o
Flávio Bolsonaro não é o foco, nem o Queiroz. O foco é o governo de Jair
Bolsonaro. Querem desestabilizar o início de governo deixá-lo inerte como
fizeram com Michel Temer, e se fosse possível, chegar a um pedido de
impeachment, mas esta hipótese seria danosa, porque existem vários generais ao
lado do presidente. Querem, no mínimo atrapalhar as negociações e votações
necessárias.
Em se falando
de generais no governo, foi até cômica a postura e comentários dos jornalistas
da maior emissora de TV brasileira, questionando o “número elevado de generais
trabalhando junto com o presidente”, como se isso fosse motivo de retorno aos
tempos de governos militares. Aqui, tentaram confundir-se a atualidade com a
tragédia dos tempos dos militares, segundo eles, e tudo quase virou comédia,
estando atualmente certos jornalistas muito desgastados perante a opinião
pública.
Mas o novo
Brasil precisa andar, o presidente e os Ministros precisam efetivamente se
debruçar sobre os problemas de suas pastas e continuar a trabalhar com as
vistas fixadas nos problemas do país, temos um novo Congresso prestes a tomar
posse, muitos acertos a serem praticados, e, temos visto que a equipe
presidencial procura manter-se distante das críticas e da conspiração levada a
efeito pelos derrotados e pelos contrários ao novo regime. Dentro da equipe o
que se divulga é que o episódio Flávio Bolsonaro não é questão de
governo.
Lá em Davos,
na Suíça, a maior preocupação do presidente deve ter sido apagar as imagens de
corrupção, roubalheira e burrice, deixadas pelos governos do PT e conclamar os
participantes a conhecerem e se tornarem parceiros de um novo Brasil.
Os brasileiros
esperamos que a viagem tenha sido ótima, a estada lá, produtiva e deixado uma
boa impressão.
Se dentro da
equipe divulga que o episódio Flávio não é questão de governo, providencias
precisam ser acertadas.
Realmente, não
é problema de governo, mas, com certeza poderá ser um problema do Judiciário do
novo governo.
O Brasil quer
que o velho país esteja sepultado e com ele todos esses tipos de problemas,
mesmo que tenha como participante os filhos do presidente.
O discurso
precisa ser colocado em prática.
Logo.
O novo governo
nem bem começou e já enfrenta a maior conspiração da história recente.
Eli dos Reis,
de Ribeirão Preto, SP.
Artigo publicado originalmente em 25/01/2019 na seção
Depoimentos & Opiniões do
O Blog do Werneck, no endereço https://oblogdowerneck.blogspot.com/search/label/Depoimentos%26Opini%C3%B5es.