SONHOS
Blog do Miranda Sá
“Nos sonhos, vocês despencam de
alturas, ou alguém lhes corta, ou lhes bate, mas nunca sentem dor”
(Dostoiévski)
Será
sonho, ou torpor, ou indiferença, a ausência de revolta, de dor e de lágrimas
de alguns brasileiros que não se tocam para as sabotagens de grupos
parlamentares contra as reformas defendidas pelo Governo Bolsonaro e apoiadas
pelo povo?
Porque se
juntam contra os projetos de ordem e progresso os fanáticos do narcopopulismo
com os picaretas ávidos por lucros e os carreiristas que só veem as próximas
eleições?
São
perguntas atuais, e a resposta é clara: para essa manada, o malefício da
politicagem, dizem, não é uma questão pessoal. São incapazes de ver que a
degradação dos costumes, da ética e do comportamento dos homens públicos, traz
prejuízos para todos.
Assim se
vê que enquanto a sociedade é contra a corrupção herdada da enganadora gestão
Fernando Henrique Cardoso, incubadora da famigerada reeleição, do criminoso
Mensalão e da eleição de Lula, os maus políticos insistem em continuar
assaltando o Erário, como se a coisa pública lhes pertença.
Neste
quadro, assistimos a luta do presente contra o passado; mas, infelizmente, a
nascitura “nova política” só está nos planos dos recém ocupantes do poder. É um
sonho que ainda não se materializou. E não entrou sequer na cabeça do povão.
O verbete
“Sonho” é um substantivo masculino que indica o ato ou efeito de sonhar; com
uma dupla versão de origem latina, “somnium” (sonho, sonhar com) e também
“somnus” (sono, ociosidade). Ambos levam a um conjunto de imagens, lembranças
ou de fantasias.
Os seus
sinônimos, absurdo, aparência, devaneio, fábula e quimera nos afastam da
realidade, levando-nos à velha lição de que sonhando é fácil adotar novas
ideias, mas é difícil livrar-se das velhas práticas ao acordar. Na cena
nacional, sonhamos em nos desfazer da bandidagem, enquanto na chamada “classe
política” só se vê o apego individualista às benesses.
É com
tristeza que os que empunham a História como arma assistem à antecipação das
disputas eleitorais visando a sucessão presidencial, o que leva o presidente
Jair Bolsonaro a descartar do que disse na campanha eleitoral contra o
inconveniente e impopular instituto da reeleição.
Explica-se
este recuo. O argumento é de que as barreiras contra a realização das promessas
eleitorais que o elegeram, levem o Presidente a sonhar que poderá obter uma
maior e melhor renovação na representação do Congresso.
Esta
reação é válida num estágio político em que o tripé republicano dos poderes
sofre um desequilíbrio, com o Judiciário se divinizando com a síndrome da
onipotência e onipresença, e o Legislativo não consegue livrar-se dos antigos
vícios do arrivismo e do carreirismo.
Combate-los
é importante; mas o que o momento exige é o enfrentamento com a atividade
criminosa dos terroristas cibernéticos atuando para restaurar o sistema
corrupto do lulopetismo, desacreditando a Operação Lava Jato e o ministro
Sérgio Moro.
Trata-se
de uma guerra de guerrilha movida de fora para dentro, com mercenários
estrangeiros financiados pelas propinas dos hierarcas lulopetistas depositadas
no Exterior pondo em perigo a segurança nacional.
O uso do
terror entre nós surfa nas ondas da mídia sensacionalista comprometida com a
oposição antinacional e os peões do chamado Centrão. Estas frentes ilegal
e legal atuam sincronizadas à vista de quem tem olhos para ver e ruidosamente
ouvidas por quem tem ouvidos para ouvir.
Diante
disto, os patriotas perguntam: “Quando chegará o dia em que os políticos
egoístas, inimigos da Verdade, sentirão vergonha, abandonarão o individualismo
e reconhecerão a Justiça, a Justiça boa e perfeita, escrita com letras
maiúsculas?
Publicação original de:
MIRANDA
SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br)
Aos meus seguidores um recado:
Espero tenham gostado deste texto, assim como eu gostei.
Miranda Sá disse tudo que digo por aqui em Ribeirão Preto.
Eli dos Reis,
de Ribeirão Preto.