sábado, 27 de outubro de 2012

Inspirado por Guilherme Fiuza...




Estamos a um dia do segundo turno das eleições. Amanhã diversas cidades irão às urnas para decidir seu futuro e entregar sua administração a um candidato e seu partido (ou partidos, devido às coligações nem sempre adequadas). Em São Paulo e em Ribeirão Preto temos assistido dois candidatos sofríveis com elevados índices de aprovação pela população e tudo indica que serão eleitos, uma pena.

Uma pena porque, muito mais que elegerem duas pessoas que não mereciam ser eleitas, estarão dando salvo conduto a uma equipe que está sendo condenada pelo STF por fazerem parte do maior esquema de corrupção que se tem conhecimento na história do nosso país.
O ex-presidente Lula, cabeça de todos os mensaleiros e chefe máximo desta forma absurda de agir, está se sentindo o todo-poderoso e certo que sua impunidade nunca será abalada. 

Lembremos que recentemente declarou, em sua última visita à Argentina, que já foi absolvido pelas urnas, tal a sua certeza de que representa o que o povo quer.

Assim ele, que já nos mostrou não ter escrúpulos, adota as mais absurdas posições, pratica acordos com políticos a quem nutria inimizade ímpar, aceita negociatas e conchavos que não passariam pela mais tênue análise da ética e correição. Adotou a roubalheira generalizada, que é toda ela sustentada pelos desvios de dinheiro público que em última instância, é tirado do bolso dos brasileiros que pagam impostos, eu no meio deles.

Outro dia no twitter fui questionado por um integrante porque era contra o PT e os políticos daquele partido?

Não sou contra o PT, sou contra o modo de agir do PT.

E isso também acho com relação a todos os partidos. Todos tem que agir de forma correta, honesta e dentro da legislação. O que não for assim deve ser corrigido, punido ou eliminado. Só isso.
Aliás, o PT, se levada a sério a legislação pertinente, pela lei, por tudo que houve no mensalão e suas condenações, deverá ser extinto.

Não sou contra os políticos do PT. Sou contra a roubalheira que é praticada por grande parte dos figurões do PT.

Não sou contra o ex-presidente. Sou contra um homem, que se dizendo “tabalhadô” e chamando a todos de “cumpanhêro”, se apoiando em pesquisas que sempre o colocaram em elevados índices de aceitação, se julga dono das chaves dos cofres públicos da nação e quer se perpetuar na administração da máquina pública nacional.
Quer que a grande dos brasileiros que não nutrem simpatia e admiração ao seu partido o engulam, e a seu partido.

Ainda bem que temos componentes do STF, nem todos porque dois são “vendidos” ao PT, que com base em profundos sentimentos de correição e brasilidade, deram um basta no esquema mensaleiro, condenando o Sr. Dirceu e sua gang.

Mas parece que o povo não vê isso, satisfaz-se em ter crédito (porque o governo PT não melhorou sua renda, para grande parte deles, melhorou apenas suas linhas de crédito) para poder comprar suas TV’s último tipo e assistir suas novelas e baixarias da maior emissora nacional, e no dia da eleição, que é obrigatória num país que se diz livre e democrático, vota no PT e nos seus mensaleiros.

Pátria amada, salve, salve!


Eli dos Reis,

de Ribeirão Preto
(Terra de petistas ilustres, um deles expulso de altos cargos mais de uma vez).


A SEGUIR REPRODUZO TEXTO DO JORNALISTA GUILHERME FIUZA, QUE ME INSPIROU NESTA MANHÃ:



POLÍTICA

Os mensaleiros venceram, por Guilherme Fiuza

Guilherme Fiuza, O Globo

O Brasil continua assistindo ao julgamento do mensalão como um filme de época. O STF está prestes a dar as sentenças, e o público aplaude a virada dessa página infeliz da nossa história, quando a pátria dormia tão distraída etc. O problema é que a pátria continua dormindo profundamente.
José Dirceu, o grande vilão, o homem que vai em cana condenado pelo juiz negro, nesse duelo que faz os brasileiros babarem de orgulho, não é um personagem do passado. Está, hoje mesmo, regendo o PT no segundo turno das eleições municipais. Ainda é a principal cabeça do partido que governa o país.
E o eleitorado não está nem aí. A campanha de Fernando Haddad em São Paulo é quase uma brincadeira com o Brasil. Um candidato inventado por essa cúpula petista que só pensa naquilo (se pendurar no poder estatal) consegue uma liderança esmagadora no segundo turno.
O projeto parasitário de Dirceu, que tem Lula como padrinho e Dilma como afilhada, pelo visto não vai sofrer um arranhão com a condenação no Supremo. O eleitor não liga o nome à pessoa.
Fernando Haddad foi um sujeito inexpressivo de boa aparência colocado no Ministério da Educação para fazer política. Sua candidatura é a menina dos olhos de Lula, mais um plano esperto dessa turma que descobriu que pode viver de palanque sem trabalhar.
O fenômeno Haddad conseguiu bagunçar a vida dos vestibulandos por três anos seguidos, com erros primários no Enem, típicos de inépcia e vagabundagem. Se fosse no Japão, o então ministro teria se declarado humilhado e se retirado da vida pública. No Brasil, vira um “quadro” forte da política.
Haddad fez com a pobre educação brasileira o que o PT sempre faz no poder: marketing do oprimido. Defendeu livros didáticos com erros de português, tentou bajular os gays com cartilhas estúpidas, fez demagogia progressista com o sistema de cotas. Enquanto os estudantes se esfolavam no Enem, ele estava nos comícios de Dilma para presidente.
Tudo conforme a lógica mensaleira da agremiação que governa o Brasil há dez anos: usar os mandatos para garimpar votos e arrecadar fundos (para pagar os Dudas lá fora, o que o Supremo já disse que está OK).
O ex-ministro Haddad é filho dos mentores do mensalão, assim como os ministros do STF Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Nunca se viu espetáculo tão patético na esfera superior do Estado: dois supostos juízes usando crachá partidário e obedecendo às ordens do principal réu. Contando, ninguém acredita.
Esse sistema desinibido de prostituição da democracia vai de vento em popa, porque a pátria-mãe tão distraída resolveu acreditar que a vida melhorou porque Lula é (era) pobre e porque Dilma é mulher.
O Brasil não faz mais questão de nada: nem a entrega do “planejamento” da infra estrutura à quadrilha Delta-Cachoeira comoveu os brasileiros.
O prefeito Eduardo Paes disse que o Brasil está jogando fora a chance de se organizar, e o ministro dos Esportes ficou zangado. A turma do maquinário detesta quando alguém lembra que eles não trabalham.
O ministro Aldo Rebelo é companheiro de partido do seu antecessor, o inesquecível Orlando Silva, rei das ONG's. Nas mãos do PCdoB, o Ministério dos Esportes estava aproveitando a Copa do Mundo no Brasil para montar seu pé-de-meia companheiro — o que é absolutamente normal, dentro da ética mensaleira.
Aí surgem as manchetes intrometidas e Dilma tem que encenar a faxina, a contragosto, cobrindo de elogios o companheiro decapitado e entregando a boca para um colega de partido.
Assim é em todo o primeiro escalão do governo, mas eles ficam muito chateados se alguém lembra que esse esquema malandro não serve para organizar o país para uma Copa, para uma Olimpíada ou para um futuro decente.
Enquanto a pátria continuar dormindo e sonhando com o heroísmo de Joaquim Barbosa, a república mensaleira seguirá em frente. Ninguém deu a menor bola para o escândalo denunciado pelo ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence.
Dilma Rousseff aproveitou o espetáculo no Supremo e cortou a cabeça dos dois conselheiros “desobedientes” da Comissão de Ética da Presidência. Marília Muricy e Fábio Coutinho ousaram reprovar a conduta dos ministros companheiros Carlos Lupi e Fernando Pimentel.
A presidente teve que demitir Lupi, que transformara o Ministério do Trabalho numa ação entre amigos do PDT — partido que o demitido continua comandando, em apoio ao governo popular.
Mas Pimentel, com suas milionárias consultorias fantasmas, vendidas graças aos seus belos olhos de amigo da presidente, continua vivendo de favor no Ministério do Desenvolvimento.
Um dia já houve a expectativa de que Marcos Valério, uma vez apanhado, abriria o bico. Hoje o bico de Valério não vale mais um centavo. O golpe já foi revelado, e a real academia mensaleira continua comandando a política brasileira. Testada e aprovada pelo povo.


A campanha de Fernando Haddad em São Paulo é quase uma brincadeira com o Brasil.

Publicado em: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_post=472342&ch=n
Foto:  www.twitter.com
Acessado em 27/10/2012 13h37m


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ESTÁ DIFÍCIL?



Hoje, apenas um comentário e uma imagem, que dizem tudo!


ESTÁ DIFÍCIL? PORQUE NÃO AGIU CORRETAMENTE ANTES?




quinta-feira, 11 de outubro de 2012

NÃO SOU JURISTA, MAS ENTENDO O QUE LEIO!



Como eu disse, não sou jurista mas entendo o que leio, e, justamente por isso tenho lido muitas matérias relativas a julgamentos para entender com mais substância o que anda sendo julgado pelo STF. Leio também, artigos, comentários, posts, considerações favoráveis e, muitas, mas muitas mesmo, desfavoráveis, estas elaboradas por petistas partidários dos que estão sendo julgados.

Aquelas considerações desfavoráveis, normalmente tem procurado desqualificar muitas provas, desqualificar as posições assumidas pelos ministros do Supremo, e, pasmem, tendem a considerar o que os acusados fizeram como "café pequeno", ou algo sem importância.

Eu sempre me referia a este julgamento, comentando com os mais próximos estar tremendamente desmotivado com os políticos justamente por isso: "...eles acham-se totalmente acima da lei e da moral, parecendo que apenas nós os simples mortais é que devemos respeitar leis, termos ética, moral, e coisas mais". Esse é meu comentário habitual.

Até que um dia assisti ao vivo pela TV do supremo, a ministra Carmem Lúcia (mulher que enaltece a mulher brasileira de bem), dizendo um monte de coisas que eu, com certeza teria dito se tivesse posição e competência para dizer.

Mostrou sua, digamos, indignação com a "cara-de-pau" dos advogados dos réus de irem até à frente dos ministros do STF assumir a culpa dos seus clientes pelos simples Caixa 2, procurando dar ao fato a mínima importância, como se nada fossem. Coisa miúda.

Eu considero isso, além de estarem assumindo um crime como qualquer outro (que sempre achei ser) uma tremenda falta de respeito à mais alta corte nacional, mostrando ao Brasil a importância que o pessoal deste partido dá às instituições nacionais.

Que é isso companheiros? Respeito é bom e os brasileiros de bem, gostam.
Não se pode tratar todos em todos os lugares, da mesma forma como eles fazem nas reuniões dos componentes deste Partido dos Trabalhadores, considerando tudo como negociável, entendendo tudo válido, aceitando todos os acordos, e com quem quer que seja: amigos, inimigos, bandidos, e por aí vai, como interessantes aos seus objetivos.

A lei existe e deve ser levada à risca, e se não for, punição nos culpados!
Ninguém deve estar acima dela, ninguém.
É essa a mágoa do brasileiro, que sempre viu aqueles que não a cumprem, continuarem em seus dia-a-dia na mais perfeita calma e tranquilidade, por que nada acontecia.

Isso mesmo, nada acontecia. Pelo menos até agora, pois, depois do Mensalão, parece que teremos um novo Brasil que respeita leis e leva as coisas mais a sério.

Aos condenados restará prosseguir achando que têm o dever de "continuar de cabeça em pé" lutando para mostrar ao mundo que foram injustiçados, falando isso em entrevistas, pronunciamentos forjados, em sites pessoais, ou, apelarem para outras instancias fora do nosso País.

Injustiçados? Não tiveram oportunidade de defesa? Não se tinham provas?

Todos os brasileiros sabemos que os ministros do STF, em sua maioria nomeados por presidentes que são do PT, são sérios e tem postura séria e em nada leviana como a dos integrantes dos altos escalões do governo e da política nacional.

Felizmente, para os brasileiros.
Infelizmente, para os petistas.

O artigo a seguir, acessado na data da hoje, às 15h50m, no enderêço a seguir, é bastante convincente na análise da condenação do Sr. José Dirceu, mostrando de forma clara como eram as negociações entre os integrantes do alto escalão da Presidência, Lula inclusive, e os do Partido dos Trabalhadores.

Entrementes precisamos ficar atentos e perseverantes, pois, na política as coisas ruins renascem da mesma forma e na mesma intensidade que tiririca ¹.



Eli dos Reis

de Ribeirão Preto-SP





O alcance da condenação de José Dirceu 

11 de outubro de 2012
Autor: Comunicação Millenium
  
O julgamento do mensalão já atinge a sua 11ª semana, e, pela importância histórica do que está em questão, reúne momentos memoráveis, em todos os sentidos. Um deles, entre os principais, a condenação do ex-ministro José Dirceu, por “corrupção ativa”, confirmada pelo ministro Marco Aurélio de Mello, na terça-feira, ao dar o sexto voto de aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República, avalizada pelo ministro-relator, Joaquim Barbosa.

Com apenas dois votos favoráveis ao ex-ministro, dos ministros Ricardo Lewandowski, revisor do voto do relator, e Dias Tóffoli, o veredicto de Mello definiu o destino de Dirceu nesta acusação, num processo em que também é acusado pela PGR de formação de quadrilha, da qual era o chefe. Organização constituída para desviar dinheiro público, lavá-lo com o uso da tecnologia desenvolvida por Marcos Valério na campanha do tucano Eduardo Azeredo à reeleição como governador de Minas em 1998, a fim de comprar apoio político-partidário ao primeiro governo Lula.

A partir do julgamento do mensalão, grupos políticos com projetos de poder criminoso de se eternizar no governo terão de prestar contas à Justiça
Na sessão seguinte, ontem, os dois votos restantes, dos ministros Celso de Mello e Ayres Britto, presidente da Corte, confirmaram a denúncia e o entendimento do relator, sendo Dirceu condenado por oito ministros, na acusação de corrupção ativa. A denúncia de montagem de quadrilha ainda será julgada, mas a tendência do Pleno não ajuda Dirceu.
Na apresentação dos votos pela condenação de Dirceu foram citadas provas “torrenciais” — termo usado pelo procurador-geral, Roberto Gurgel — da atuação do então ministro chefe da Casa Civil naquele período, como maestro do mensalão.
Também estará nos destaques do julgamento histórico o voto da ministra Cármen Lúcia, proferido ainda na terça, contra Dirceu, em que ela pulveriza, com justificada indignação, a tentativa da defesa de minimizar o crime tachando-o de “simples” caixa dois de campanha. “Acho estranho e muito grave que alguém diga, com toda a tranquilidade, que houve caixa dois. Caixa dois é crime. Dizer isso na tribuna do Supremo, ou perante qualquer juiz, me parece grave (…)”.
O esfarrapado álibi foi destilado dentro do PT, assumido pelos mais proeminentes advogados do partido (e de acusados de legendas aliadas) e pelo presidente Lula. Este, numa entrevista concedida em Paris a uma free-lancer, mesmo depois de ter pedido desculpas, em rede nacional, por ter sido “traído” pelos mensaleiros — admissão explícita da existência do esquema —, amenizou o escândalo, equiparando-o “a tudo que os outros partidos fazem”. Pois isto é crime, disse com firmeza Cármen Lúcia. Mesmo porque, “restou provado”, como concordam os ministros, inclusive Lewandowski e Tóffoli, que este dinheiro ilegal saiu de cofres públicos, (Visanet/Banco do Brasil e contratos assinados por Marcos Valério, no papel de publicitário, com o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), também condenado) e foi lavado numa grande fraude financeira de que participaram o Banco Rural, Marcos Valério, Delúbio Soares e José Genoíno, com o conhecimento de José Dirceu.
Além do álibi improvável, das fileiras do partido surgiu, por meio de intelectuais orgânicos, a tese farsesca de que o mensalão não passava de invenção das “elites”, a serviço das quais estaria uma “mídia golpista” (a imprensa independente e profissional, leia-se). No melhor estilo da visão conspiratória cultivada em hostes de militantes partidários, tudo era uma fantasia mal intencionada. Grande bobagem, como está sendo mostrado num dos mais longos julgamentos de que se tem notícia, transmitido ao vivo pela TV. Assistir a qualquer das sessões dá ideia precisa da seriedade com que o Ministério Público construiu sua denúncia, com base em informações das CPIs que vasculharam o escândalo, de investigações e perícias da Polícia Federal. O mesmo zelo e rigor técnico transparecem nos votos do relator Joaquim Barbosa e na intervenção dos demais ministros.
Não faz sentido, portanto, o condenado José Dirceu, em nota emitida após o desfecho do seu julgamento nesta acusação, dizer-se “prejulgado e linchado”, e ainda equiparar a Corte a um tribunal “político e de exceção”. Discurso para militantes.
Não contava a defesa, de Dirceu e de todos, que o STF, por maioria absoluta, avançaria na jurisprudência. “Provas evidenciais”, a teoria do “domínio do fato”, a importância de testemunhas — nada, por óbvio, inventado pelos ministros do STF, apenas reinterpretações de conceitos antigos — serviram para condenar vários acusados, inclusive parte da cúpula do PT na época do mensalão, 2002/2005.
Sem a nova amplitude de visão da maioria do Pleno do STF, nunca um chefe — aquele que tem o “domínio do fato” — de uma operação ilegal com estas proporções, montada dentro do Estado, seria condenado, pois ele não deixa provas materiais. Cometem crimes sem rastros. Por isso, a ortodoxia jurídica, na qual confiaram os advogados dos mensaleiros, contribuiu muito para a ideia de que poderosos não são punidos no Brasil. E de fato.
O alcance da condenação de Dirceu é essencialmente político, ponto-chave para a estabilidade institucional do Brasil na democracia. Fica entendido, depois deste julgamento, que qualquer grupo que tente executar um projeto de poder criminoso para se perpetuar como governo — não importa em nome de quê — esbarrará, como deve ser, com o Poder Judiciário, e, no caso específico, com o Supremo, responsável último por zelar pela Constituição.
O Executivo subjugar, por via financeira ou qualquer outra forma, o Legislativo é desestabilizar a República, implodir princípios da democracia representativa, atacar o conceito essencial da independência entre os Poderes, tomar o rumo de um regime chavista, unitário, cesarista. É crime, alerta o Supremo. O mesmo é verdade no relacionamento entre Legislativo e Justiça. Esta é a mensagem do STF nas condenações que tem lavrado. Mais significativa ela fica se for considerado que a maioria dos atuais ministros da Corte, sete em dez, foi nomeada por governos petistas. É risível enxergar algum dirigismo nas condenações que têm sido distribuídas.
Se o impeachment de Collor fortaleceu o Congresso brasileiro, o julgamento do mensalão consolida o Judiciário como um pilar sólido do regime de democracia representativa. O Brasil como nação passa a ter no mundo uma estatura equivalente ao tamanho e importância de sua economia.
O Globo, 11/10/2012


Matéria publicada em:

Informação adicional:

¹ Tiririca - (Cyperus rotundus) é também conhecido como capim-tiririca, tiririca-do-brejo, barba-de-bode, Capim-dandá e Junça. Pertence à família Cyperacae, possue propriedades medicinais e sua fibra é matéria prima para fabricação de pano, papel e cestas. Fonte: http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/plantas-medicinais-capim-tiririca.html - Acessado em 11/10/2012 - 15h30m.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Para oposição, voto de relator envolve Lula no mensalão



Hoje, quando estamos às vésperas das eleições, que se realizarão neste domingo, deparei com este artigo que nos mostra muito bem o que acontece neste momento com o partido do governo e o que pensam os chefes dos partidos opositores.

Sem mais delongas, vamos a ele:


"Para oposição, voto de relator envolve Lula no mensalão

YAHOO! Brasil NOTÍCIAS

Por Rosa Costa | Estadão Conteúdo – 23 horas atrás

Parlamentares da oposição avaliam que o voto do relator do mensalão no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, condenando o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu por corrupção ativa fortalece a tese de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conhecimento e apoiava o esquema de compra de votos de deputados. Eles alegam que seria impossível executar o desvio de recursos públicos sem o aval do então chefe do Executivo.

"José Dirceu era o segundo na hierarquia desse esquema de corrupção", afirma o líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR). "O ministro era peça fundamental, foi o idealizador e o operacionalizador, e com certeza tinha o aval do presidente para agir dessa forma", argumenta. O líder tucano prevê a possibilidade de alguns dos condenados "soltarem a língua" para contar o que sabem. "Afinal, eles foram leais até aqui, mas o processo de condenação pode fazê-los mudar de posição", acredita.

Na avaliação do líder do DEM, José Agripino (RN), à medida que avança, o julgamento do mensalão deixa evidente o entendimento de que José Dirceu e os demais condenados não poderiam agir à revelia do presidente Lula. "Assim como foram condenados os mandados, o julgamento caminha para condenação dos mandantes", alega.

O democrata lembra que as investigações do esquema vão continuar abrindo inclusive novas brechas para que os envolvidos condenados ajudem a esclarecer eventuais pontos do escândalo evitados pela CPI dos Correios e pelo Ministério Público. "Com o encaminhamento da aplicação das penas, as reações ficarão imprevisíveis", justifica. Em apoio à sua expectativa, lembra que a solidariedade dos próprios petistas com relação aos envolvidos no mensalão está "encolhendo" se comparada há poucos meses atrás. "Há seis meses, o barulho de solidariedade era grande e hoje virou quase um cochicho", compara.

É igualmente prevista pelo líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), a perspectiva de serem identificadas "novas descobertas" do esquema após a condenação dos acusados por corrupção ativa. "Ficou patente que não foi caixa dois, foi para comprar deputados e ninguém faz uma coisa tão organizada como essa sem dispor de um comando forte", destaca. O deputado prevê que os "próximos passos" da investigação vão mostrar que "muita coisa paralela" ficou de fora até aqui. Ele lembra que o próprio José Dirceu disse mais de uma vez que não fazia nada sem o aval do presidente Lula. No seu entender, está passando da hora de Lula se manifestar.



Matéria Disponível em: http://br.noticias.yahoo.com/oposi%C3%A7%C3%A3o-voto-relator-envolve-lula-mensal%C3%A3o-232000941.html "



Nesta quinta feira o STF, por seus ministros, nos deixou numa enorme expectativa, mas parece que a condenação de José Dirceu é certa.

Vamos aguardar a próxima semana.


Eli dos Reis



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MENSALÃO, MENSALÃO E ELEIÇÃO!



MENSALÃO:

Os brasileiros de bem e a imprensa livre estão com a alma lavada. O Supremo, com a maioria dos ministros designados por governos petistas, acaba com a farsa e mostra que, SIM, houve compra de votos para apoiar Lula.




MENSALÃO DE NOVO:

Mesmo antes de concluir, ministro Joaquim acaba de fuzilar José Dirceu.





ELEIÇÕES DOMINGO:

Por tudo que temos visto sendo feito pelos integrantes do PT e dos partidos coligados a ele, devemos ter em mente o que queremos para o futuro político do nosso Brasil. Temos que pensar que o ex-presidente Lula e sua sucessora, presidente Dilma, não teem medido esforços para tentar manter o seu partido político como mandatário da coisa pública em nosso país.
E isso a qualquer custo, tanto financeiros (vejamos as somas enormes que estão sendo gastas pelos candidatos nas capitais-alvo do PT), quanto morais (basta que vejamos as alianças a tantos quantos queiram colaborar com as ambições de Lula e do PT), onde antigos inimigos mortais são chamados a entrar no esquema de apoio aos candidatos do partido. Conluio fechado, se parte para a exposição pública dos novos aliados, com fotos do senhor ex-presidente abraçando gregos e troianos ex-rivais.
É assim que é o PT de Lula.
Sem escrúpulos, sem brasilidade verdadeira, sem maiores interesses além dos seus próprios.
E fazendo tudo isso com a grande massa de apoio do povo, a quem "bajulam" com bolsas-famílias a perder de vista, bancadas pelos brasileiros que contribuem com seus impostos, sustentando os que não trabalham e não contribuem.
É isso: Que pensemos seriamente quando à frente daquela urna poderosa, que pode, com seus resultados, fazer mudar o futuro, ou contribuir para que a festança continue...

Boa tarde a todos.



ELI DOS REIS





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