sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Assim está o nosso país: Sem cabeça, sangrando, debatendo-se não se sabe até quando!


Quando eu era um mero adolescente, uma vez em férias na casa de meus avós, no interior do Estado, fui "ajudar" meu avô a matar umas aves para serem assadas num forno a lenha, para as festas de final de ano.

Acontece que, para um garoto criado na capital que só conhecia bem os frangos nos freezers de supermercados, matar um frango era coisa folclórica.

E lá fui eu ...

... dois ou três frangos depois, meu avô pega um pato, mas um pato daqueles enormes, para ser levado ao forno com um tempero especial para o melhor dos assados.

Como era demasiado grande o comentado pato, não tive forças suficientes para segurá-lo após ter sido degolado.

Ocorreu um fato que agora comparo com a situação do Brasil de Dilma na atualidade:

O pato, sem cabeça, começou a correr, sangrando, batendo nas paredes e cercas do cercado das aves, até cair desfalecido depois de sangrar demasiadamente.

Assim está o nosso país: Sem cabeça, sangrando, debatendo-se não se sabe até quando!



Eli dos Reis,
de Ribeirão Preto.

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