Quantas vezes me peguei pensando acerca
do amor que o apóstolo Paulo tinha para com as igrejas com as quais ele tinha
convivido e mostrava seu amor expresso nas cartas que escreveu a diversas
delas, falando com carinho sobre o acolhimento, e sobre um lugar especial que
cada uma ocupava em suas memórias.
Em sua época, diversas foram as
viagens que realizou sempre tendo o objetivo de levar a todos as boas novas e a
nova vida que poderiam ter orientando a todos para uma nova postura tendo
Cristo como centro e modelo para esta mudança de vida, passando a tê-la em toda
sua plenitude, levando amor a todas as pessoas.
Citações importantes vemos aos
seus irmãos de Roma, Corinto, Filipos, Tessalônica, e outras mais. A todos
destas cidades ele se refere com atenção especial e nos mostra, pela leitura de
seus textos, que a cada uma nutria uma atenção especial a determinados aspectos
e características delas.
Uma das coisas que podemos ler em
seus escritos, são as lembranças que tinha de determinados povos em relação ao
que lhe marcou, e que quis ressaltar, chamando a atenção de que deveriam ser
imitados e/ou tê-los como modelo.
E ele faz isso de forma muito especial, que
nós que vivemos tantos séculos depois, podemos e devemos ter uma vida idêntica a
aqueles povos da antiguidade, na certeza de que assim estaremos sendo modelo, ainda
que tendo aqueles que viveram há tanto tempo atrás como exemplo.
Minha vida e meu passado também
estão grandemente marcados pelos relacionamentos que tive com as diversas
igrejas das cidades por onde andei e ainda ando.
Destas cidades por onde passei,
uma tem posição de destaque sobre as outras:
Jaú, cidade que fica quase no centro
do Estado de São Paulo, e tem as cidades de Bauru e Araraquara, bem maiores, a
seu lado, mas que não trazem à memória tanto material como ela que é pequena,
mas grande na lembrança.
Povo acolhedor, caloroso,
amigo...
Não foi muito grande o tempo que ali moramos, mas rico em experiências vividas junto a todos aqueles que nos foram
próximos. Eu e a Marta, minha esposa, ainda hoje nos pegamos lembrando-se
daquela época gostosa.
Mas, sempre tem um mas, os tempos
não param, a vida continua...
Hoje vivo distante daqueles
amigos. Todos seguiram com suas vidas, impelidos pelos afazeres, e pelo
trabalho de cada um.
Mudei-me para Ribeirão Preto, outros
foram para São João da Boa Vista, São Carlos, Rio Claro, Bauru, Campinas, e até
para locais onde não sei.
Com alguns falo às vezes pelo
telefone, com outros o relacionamento é pelas redes sociais, interagindo com
imagens e textos, e com outros mais, o contato é difícil, de tempos em tempos,
e com diversos outros não tenho mais contato, só recebo esparsas notícias...
Saudade, esta sim está sempre ao
meu lado, e ao lado da Marta, fazendo-nos recordar.
Enquanto estamos recordando,
estamos revivendo tanta coisa boa que experimentamos.
Quando pequeno um dia ouvi, não
sei de quem nem quem era o autor, uma frase muito propícia para o momento:
Recordar é viver.
Hoje numa rede social vi a
seguinte citação de Robert Brault:
“Aproveite bem as pequenas
coisas;
algum dia você vai saber que elas
eram grandes”.
Bom final de sábado a todos.
Até a próxima...
ELI DOS REIS
...com saudades.
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