Lendo
um artigo de Julie Ackerman Link ao qual ela dera o nome de “O Presente”, fui
levado a pensar em como seríamos sendo um presente à pessoa, ou pessoas, com
quem nos relacionamos e temos envolvimento. Ela falava justamente no desafio
que recebera em pensar de maneira diferente a vinda de Cristo ao meio dos
homens. Logicamente poderão ser levados a esse pensamento aqueles que como nós
O consideramos como um homem especial, aos outros pouca ou nenhuma diferença
fará. Na reflexão fora levada a pensar n’Ele como sendo o presente que deu a
seu Pai.
Quantas
vezes pensamos nisso? Eu sou o Presente ideal e bom àqueles com quem convivo?
Tenho satisfeito as suas expectativas? Ou sou aquele presente que as pessoas
recebem, mas, na realidade são presentes que satisfazem a quem dá o presente? Um
presente que às vezes é mais um recado que um presente?
É
assim que normalmente agimos no nosso dia-a-dia: na maioria das vezes somos o centro
das coisas, quando na realidade, todos, deveríamos agir como sendo apenas mais
um do todo, e não o centro do todo. Pensamos e falamos não para satisfazer os
outros, mas para nos satisfazer, querendo dar a impressão de que é para o
terceiro ou terceiros, que agimos da forma com que fazemos as coisas.
Olhe
à sua volta. Veja todas as posturas de todos que nos cercam. Normalmente todos
agem assim, e os que não fazem assim, no mundo atual, muitas das vezes são
considerados os chatos, arrogantes e por aí vai. Somente por que são diferentes.
Seja a diferença boa ou má, não importa: não é como a maioria, é desconsiderado.
Claro
que em algumas vezes os que pensamos assim, estamos certos na nossa consideração
de este “diferente” ser exemplo de erva daninha, mas em grande parte das
ocasiões estamos enganados em considerar o diferente como errado.
Nessas
considerações temos exemplos de grande peso para um povo inteiro. Imagine um
presidente que chega à grande população como sendo “O Presente”, como aquela
pessoa ideal que vem para, com base na honestidade e correição, resolver os
problemas de todos os que votaram nele. No decorrer dos tempos mostra a todos
que o presente apenas pensava nele, na sua família e na sua comitiva.
Um
presente de Grego, conforme o ditame popular.
Claro
meu exemplo, foi muito impactante, mas cá mais embaixo, como temos sido com os
que nos rodeiam?
Eu, especificamente:
Tenho sido um bom presente?
Quem
me recebe, está satisfeito comigo? Realmente atendi às expectativas do
presenteado?
Ou estou
novamente empacotado, colocado naquele cantinho, aguardando a oportunidade de
ser trocado por outro que atenda aos anseios de quem me recebeu?
Pensemos
nisso, afinal estamos em época de Natal.
Feliz
Natal a todos!
Eli
dos Reis
PS: Feliz Natal sim, porque
essa história de fim de mundo é mais uma historinha de quem anda vivendo sem
ter em que ou em quem acreditar!
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