Às vezes poderemos encontrar violência em nossas vidas, sem tê-la enfrentado ou vivenciado dela em nossos corpos físicos.
Uma das formas de violência
que um governo pode aplicar sobre um povo poderá ser manter esse mesmo povo
refém de políticas de assistencialismo desenfreado sem incentivá-lo a
trabalhar, a produzir, orientando ou conduzindo-o a depender apenas de bolsas e formas tais de
dependência em que se veja desmotivado a sentir-se útil como cidadão no
desempenho de seus direitos e obrigações, esquecendo-se de ser livre.
Aqui o comodismo o faz
acostumado a depender, a acomodar-se para sempre, sem ânimo para reagir. Sem
querer ser livre.
Ser livre também é poder
reclamar e protestar daquilo que de errado se vê acontecer no seu país. Mas um
protestar sincero e não aquele "praticado" pelas redes de TV que dão
sustentação jornalística ao governo em troca de benesses. Aliás, neste quesito,
tão subserviente aos de esquerda, quanto foram aos de direita, sempre em troca
de seus interesses e não o dos brasileiros.
Ser livre significa também ser
livre para poder escolher para seus filhos uma boa escola, uma escola eficiente
no alfabetizar e no ensinar, significa ter assistência em saúde de forma
adequada, com médicos suficientes e bem pagos, com hospitais decentes e
equipados adequadamente, e não equipados de forma a propiciarem escorchantes
comissões aos integrantes de governos.
Ser livre significa
propiciar a um trabalhador ter o orgulho de poder comprar para seu lar os
produtos e bens que julgue necessário e que tenha real condição de fazê-lo, não
sendo necessário ao governo promover uma "venezuelização" do país com
a distribuição pelo governo federal, de móveis e eletrodomésticos ao povo
trabalhador ou não, como se está vendo ser feito pela Caixa Econômica Federal,
que está financiando a perder de vista bens para as residências dos
brasileiros, com prestações da ordem de cem reais com prazo a perder de vista.
Eu, particularmente acho que
poderemos medir a dignidade das pessoas, não pelo que damos a elas de mãos
beijadas, mas sim por aquilo que nós as ajudemos a conseguir em cima do fruto
de seu digno e coerente trabalho.
Bom final de domingo,
Eli dos Reis.
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