domingo, 16 de junho de 2013

Viver sem violência, é ser livre?



Às vezes poderemos encontrar violência em nossas vidas, sem tê-la enfrentado ou vivenciado dela em nossos corpos físicos. 

Uma das formas de violência que um governo pode aplicar sobre um povo poderá ser manter esse mesmo povo refém de políticas de assistencialismo desenfreado sem incentivá-lo a trabalhar, a produzir, orientando ou conduzindo-o a depender apenas de bolsas e formas tais de dependência em que se veja desmotivado a sentir-se útil como cidadão no desempenho de seus direitos e obrigações, esquecendo-se de ser livre.

Aqui o comodismo o faz acostumado a depender, a acomodar-se para sempre, sem ânimo para reagir. Sem querer ser livre.

Ser livre também é poder reclamar e protestar daquilo que de errado se vê acontecer no seu país. Mas um protestar sincero e não aquele "praticado" pelas redes de TV que dão sustentação jornalística ao governo em troca de benesses. Aliás, neste quesito, tão subserviente aos de esquerda, quanto foram aos de direita, sempre em troca de seus interesses e não o dos brasileiros.

Ser livre significa também ser livre para poder escolher para seus filhos uma boa escola, uma escola eficiente no alfabetizar e no ensinar, significa ter assistência em saúde de forma adequada, com médicos suficientes e bem pagos, com hospitais decentes e equipados adequadamente, e não equipados de forma a propiciarem escorchantes comissões aos integrantes de governos.

Ser livre significa propiciar a um trabalhador ter o orgulho de poder comprar para seu lar os produtos e bens que julgue necessário e que tenha real condição de fazê-lo, não sendo necessário ao governo promover uma "venezuelização" do país com a distribuição pelo governo federal, de móveis e eletrodomésticos ao povo trabalhador ou não, como se está vendo ser feito pela Caixa Econômica Federal, que está financiando a perder de vista bens para as residências dos brasileiros, com prestações da ordem de cem reais com prazo a perder de vista.

Eu, particularmente acho que poderemos medir a dignidade das pessoas, não pelo que damos a elas de mãos beijadas, mas sim por aquilo que nós as ajudemos a conseguir em cima do fruto de seu digno e coerente trabalho.



Bom final de domingo,



Eli dos Reis.


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