As redes sociais hoje em dia deram a todos o direito de se expressarem e
colocarem aos outros as suas opiniões e seus pensamentos. Tudo bem, mas isso
não dá o direito de saírem falando e opinando sobre tudo e sobre todos de forma
inconsistente e sem nexo ou fundamento.
Temos visto nos últimos dias que no
nosso país temos muitos mais especialistas em política internacional do que
imaginávamos, em especial sobre a política americana. É um tal de comentários
diversos, tais como...
- A
vitória de Trump, mostra a tendência do mundo de endireitar. A esquerda está
morrendo. Graças a Deus.
- A diferença entre os derrotados
Aécio Neves e Hillary Clinton.
- Hillary deveria ser eleita por
isso, já Trump, não por aquilo.
- Esse é mais radical que aquela, e,
a economia brasileira vai sofrer.
- Caiu
a farsa da mídia sobre as acusações contra o Trump.
...
e por aí vai, comentando-se em alguns casos “sem pé nem cabeça”. Tudo da forma
como o brasileiro gosta, falando e comentando de tudo, não interessa se com
fundamento ou não. Pior, sem o menor pudor, sem saber se estão sendo corretos e
coerentes com os fatos da realidade atual.
Este
quadro pode ser mais desalentador? Pode! O país inteiro viu a tremenda luta que
as organizações Globo, esquerdopata por interesse de elevado faturamento, fez
para mostrar ao brasileiro que Hillary, candidata de esquerda segundo sua
visão, era a melhor opção. Defenderam-na até o último momento, quando viram que
a derrota era confirmada e Trump já discursava agradecendo ao povo americano.
Sobre isso cheguei a comentar em meu Twitter:
“Rede
Globo recebe segunda paulada: Depois de tirarem o PT do governo no Brasil, a
mulher é derrotada pelo bilionário lá nos Estados Unidos.”
Fiz
isso para mostrar o sectarismo deles, ao referirem-se a Hillary, em certo
comentário que o Brasil inteiro comentou, como “mulher” e Trump, como “bilionário”.
À vista de tantos comentários, das televisões,
jornais, revistas e dos brasileiros de um modo generalizado, eu, de meu lado,
fico pensando em que moral teria um povo que elegeu Lula e Dilma duas vezes
cada um, para criticar a eleição de Trump pelos americanos? Considero que
nenhuma.
Mas isso é coisa minha, pessoal.
O Brasil não pensa como eu penso.
Não só neste quesito, mas em muitos outros mais. Não ser adepto dos governos
que acabaram de sair do mando no cenário político nacional, é o principal
deles.
Como apoiar governos que optaram
pela corrupção e ladroagem desenfreada, dando como motivação o “cuidar dos
pobres e famintos”? Aceitar a corrupção sob a justificativa de se estar
ajudando os necessitados não é a melhor das políticas.
E todos nós estamos vendo que o
destino do roubo deixou de ser os partidos para dar sustentação a um projeto de
se eternizar no governo, passando a ser destinado às contas pessoais dos
políticos ladrões, que enriqueceram de forma assustadora.
Eu aqui no meu canto continuo
achando que ser esquerda é uma coisa, já quadrilhas organizadas vestidas de
vermelho, é outra bem diferente:
- Isso é roubalheira,
pura a simples! E a cadeia terá que ser a solução.
E
tenho dito...
Eli dos Reis,
de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
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