sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Carta aberta do Instituto Lexum ao Ministro Barroso.

A presente Carta Pública ao Ministro Luís Roberto Barroso, foi publicada em 09/10/2025 às 20:51, na coluna DIREITO E JUSTIÇA, do Jornal da Cidade On Line, que tem em seu slogan a frase "Um jornal consciente não abre mão do seu direito de crítica".

Um belo texto que merece ser lido e ter sobre ele uma crítica mais apurada e, quem sabe, estender o que se depreende nele aos demais MINISTROS da corte torpe em que se transformou o STF, Supremo Tribunal Federal.

Uma corte  composta de NÃO JUÍZES, aliás, de não juízes que não o são porque nem conseguiram passar num dos concursos públicos dos quais participaram, para chegarem a receber o direito de ocuparem a denominação de Juiz, como poderia ser se aprovado fosse.

A carta aberta do Instituto Lexum foi produzida em agosto de 2025. Está atualíssima.

Sem mais delongas, vamos a ela, vamos ao texto:

“De todas as estratégias possíveis, a mais covarde é a fuga disfarçada de cansaço.

A história está repleta de engenheiros de ruínas que, ao verem o castelo desmoronar, saem pela porta dos fundos, de fininho, como se nada tivessem a ver com os escombros. Mas não, ministro Barroso - o senhor não vai sair assim.

Sabe por quê? Porque cada rachadura no prestígio da Suprema Corte brasileira carrega sua digital. Cada voto em que o juiz se fez legislador, cada frase em que a moral pessoal se travestiu de princípio constitucional, cada vez que a toga pesou mais do que o texto -tudo isso tem sua assinatura intelectual, moldada lá nos tempos de UERJ, quando o senhor, encantado com a living constitution, decidiu ensinar ao país que a Constituição era um romance em construção, escrito por intérpretes iluminados. De uma linha de pensamento ativista, porém respeitável, da tradição jurídica norte-americana, passamos a conviver com um neoconstitucionalismo tupiniquim, com uma demão de verniz acadêmico, mas que bem poderia ser batizado de doutrina do 'perdeu, Mané, não amola'.

A prometida 'recivilização' do país, por um autodeclarado iluminista, se concretizou em autoritarismo galopante.

Pois bem, o romance virou panfleto. A Corte virou trincheira. A Constituição, peça de ocasião. E agora, quando o país finalmente percebe o que aconteceu, o senhor cogita ir embora?

Não, Barroso. Isso não seria prudente. Seria simbólico. E o símbolo que se formaria seria implacável: o autor de uma doutrina que prometeu redenção, mas entregou autoritarismo revestido de empáfia, agora tenta escapar do veredito histórico.

Não como um magistrado que se despede após o serviço cumprido - mas como quem abandona o navio ao ouvir o estalo da madeira.

Roberto Campos, ao comentar a correção monetária, confessou ter criado um carneiro que virou um bode. Ele não se esquivou. Ele olhou para a distorção de sua ideia original e assumiu a paternidade do monstro. Já o senhor, quer sair de cena sem sequer reconhecer que o bode constitucional que nos coube nos últimos anos tem os traços exatos do seu neoconstitucionalismo messiânico.

Portanto, ministro, fique. Fique para ver a extensão da obra. Fique para explicar a erosão da legitimidade. Fique para ouvir a crítica dos que ainda acreditam que juízes devem julgar, não governar. Fique para entender que o Supremo não é palanque nem púlpito.

Ou então saia.

Mas saiba: sua saída não será apenas uma aposentadoria precoce.

Será uma confissão."



Publicado aqui por:


Eli dos Reis,

Ribeirão Preto.






Publicação original:

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/74546/carta-publica-ao-ministro-luis-roberto-barroso

09/10/2025 às 20:51


sábado, 26 de abril de 2025

Jair Bolsonaro já selou seu destino e o de Alexandre de Moraes

     Mais uma vez faço uma postagem que não é original minha.

    Pois é, às vezes leio uma publicação ou uma produção de texto tão bem feita, com argumentos sérios, às vezes até cômica de provocar risos, mas que no fundamento tem um tema interessante que chama a atenção, por se coadunar, em muito, com o que penso ou que considero certo, ou com mais acertos que erros.

    Este é o caso deste artigo, publicado originalmente em dezesseis de abril passado, por Lygia Martins de Souza, em seu perfil no Facebook. Li, gostei, li novamente, considerei o que li, e resolvi publicá-lo hoje aqui no meu blog.

    Então, sem mais delongas, vamos ao artigo. Boa leitura a todos.

*Jair Bolsonaro já selou seu destino e o de Alexandre de Moraes*.

O algoz virou prisioneiro, sua cela é o STF, sua casa uma jaula de luxo.
Ele jamais andará livre novamente, pois sua sentença é eterna.
Moraes se trancou no próprio império.
Ele pode ter poder, mas não tem paz.
Seus passos são seguidos por seguranças, sua vida é uma vigília constante.
Ele não pode andar livremente sem ser hostilizado.
Seu castelo virou prisão. Sua caneta, um fardo ... e sua sentença é perpétua.
Bolsonaro não precisa de um cargo para ter poder.
Onde ele pisa, multidões o seguem.
Onde ele fala, ecos percorrem o Brasil e o Mundo civilizado.
Ele não tem um exército invisível, ele tem o povo.
Seu poder não pode ser arrancado, porque não vem de uma caneta, mas da alma de milhões.
Ele desmoralizou a Corte de forma irreversível.
O tribunal, outrora intocável, agora sangra credibilidade, a cada decisão.
Cada canetada que deveria inspirar temor só desperta desprezo.
Agem como Reis que perderam sua coroa, mas insistem em vestir o manto.
Jair Bolsonaro criou o Movimento mais temido do Brasil.
Não é um partido, não é uma sigla, não é uma idéia passageira.
É um turbilhão imparável que cresce a cada dia, como um incêndio que nenhuma tempestade pode apagar.
Não há força capaz de contê-lo.
Não há vitória para Moraes nesse jogo.
Não há escapatória.
Ele pode usar sua caneta e posar como vencedor. Mas, no fundo, ele sabe. Ele sente o peso do olhar de milhões.
Sua caneta não poderá reverter a Realidade, com a qual terá que lidar pelo resto da vida.
Bolsonaro já não é apenas um homem, mas um símbolo.
Ele transcendeu sua figura mortal e se tornou um espectro na História.
Seu nome ecoará por gerações.
Sua força não está em uma caneta, mas na memória coletiva de um povo que nunca se curvará.
Lendas não morrem.
Não importa o que aconteça. Jair Bolsonaro já venceu.
Não há grades que possam segurá-lo, nem censura que possa apagá-lo.
É apenas uma questão de tempo até recuperar sua coroa e seu poder.
O relógio segue avançando e para seus inimigos, o Tempo está se esgotando.
Ajude a espalhar a verdade.
*Cada compartilhamento é um golpe contra a Censura.*

 

    E então o que achou?

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    ELI DOS REIS,

    Direto de Ribeirão Preto, SP.