Hoje o comentário será bem específico sobre a família, pois, acho que muito importante é o vídeo que tenho a pretensão de recomendar que todos vejam. Claro e óbvio que verá quem quiser, mas que ele é muito bom, isso é. Se puder não deixe de assisti-lo.
Interessante que ele exprime tudo o que penso, e com certeza muitos outros pensam igual, com relação aos estilos de vida e relacionamentos em família na atualidade.
As famílias estão excessivamente pasteurizadas, os relacionamentos praticamente não existem mais, para tudo se diz "não tenho tempo", é muito comum numa conversa, principalmente com pessoas que há um tempo que não vemos, se dizer "a vida está muito corrida", "não temos tempo para nada"...
Por que não tenho tempo?
Vida corrida porquê, ou para onde?
Que eu estou fazendo com o meu tempo?
As pessoas estão vivendo de uma forma atribulada, parecemos uns "apavorados" correndo atrás do tempo e sem tempo para nos dedicarmos às nossas famílias, aos nossos filhos, às coisas gostosas desta vida.
Não temos mais aquele convívio familiar caloroso, aquelas reuniões domingueiras onde todos se reuniam para um almoço coletivo, trazendo os componentes da grande ceia e a disposição de fazer a sua parte na confecção dos pratos gostosos da gostosa (repetição intencional) festividade em que se transformava o almoço de fim de semana.
Era um grande movimento na cozinha com quase todos conversando ao mesmo tempo, as crianças correndo para cá e para lá. Que maravilha!
Um almoção todo feito ali, na cozinha de casa, com a participação de todos! Conversando e discutindo os assuntos familiares. Aproveitando-se a oportunidade para discutirem de tudo e sobre todos.
Hoje isso rareou. Quase não se tem mais tempo para se reunirem e fazer aquela refeição gostosa.
Agora todos saem para um almoço dominical em lugares onde nem todos se sentem bem, principalmente os mais idosos, que às vezes ficam marginalizados num canto da mesa.
As crianças não participam da mesa porque são atraídas (ou levadas para lá) pelos "Espaços Infantis", onde correm, pulam e se machucam, fazendo aquele berreiro.
O final de semana, hoje, pode ser qualquer coisa, menos uma reunião familiar.
Vocês irão notar que o palestrante, a certa altura, fala que
- "Estamos saindo de casa para comermos comida caseira".
Porque estou me estendo no comentário acerca do almoço?
Para ressaltar estas reuniões de familiares onde os pequenos viam e ouviam o que os adultos faziam, como faziam, e iam "aprendendo" os comportamentos, recebendo informações e tradições.
Para insistir que a família era o centro de tudo.
Era lá, na família, que tudo começava.
Eu sempre falei, falo e vou continuar falando: onde não tem família, não tem nada.
Sempre ouvimos falar que precisamos deixar um mundo melhor para nossos filhos que ficarão aqui depois de nós irmos embora. Mas o que realmente precisamos entender é que o mundo que vamos deixar para nossos filhos depende muito dos filhos que nós vamos deixar para esse mundo.
Bem falei bastante, vamos ao vídeo:
http://video.google.com/videoplay?docid=666414306773119705#
(Copie o e.mail e cole-o na barra de enderêços)
Agora que você já viu o que pensa o filósofo MÁRIO SÉRGIO CORTELLA, mestre e doutor em Educação pela PUC-SP., poderá avaliar que precisamos fazer alguma coisa.
E fazê-la já!
Bem, falando em família, a minha está reclamando minha presença lá na sala. Estão me criticando, dizendo:
- Você notou que não saiu deste computador essa noite?
E não posso deixar que isso aconteça em minha casa, justamente hoje que estou comentando sobre o convívio familiar.
Boa noite, pensem nisso.
Sejam felizes!
Eli dos Reis